O dia arrancou no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) com uma receção calorosa conduzida pelo presidente Mário Velindro, que lançou uma mensagem clara: não há motivo para temer a matemática ou a física. “Sei que a matemática é maioritariamente a vossa dor de cabeça, mas aqui temos uma equipa preparadíssima para vos apoiar", sublinhou.

 

A ciência tornou-se palpável

 

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Logo pela manhã, os participantes viveram a ciência na pele, literalmente. Ao colocar elétrodos no corpo, os estudantes puderam analisar a atividade elétrica do coração através de um eletrocardiograma. “Foi muito entusiasmante colocar sensores nos pulsos e nos tornozelos e vermos a variação do cardiograma e como varia consoante a ordem que a colocamos", conta Cynthia Dias, 18 anos, do Barreiro, antes de acrescentar: "Foi algo muito interessante e informativo, nunca tinha analisado os meus próprios batimentos”. 

A Engenharia Biomédica também esteve em destaque, com atividades práticas que cruzaram conhecimento de biologia, física e matemática. Num outro laboratório, modelou-se matematicamente um processo de diálise, aplicado a situações reais como o esforço de um atleta ou o corpo de um recém-nascido. O professor Miguel Couceiro explica que esta atividade foi importante para mostrar “como funciona uma parte do nosso corpo, neste caso, o coração e como a Engenharia Biomédica vai buscar conhecimento não só da biologia mas também da física.”

 


TESTEMUNHO

«Estamos a esclarecer dúvidas sobre o nosso futuro»

“A semana está a ser divertida, estamos a conhecer muitas pessoas novas, a esclarecer as nossas dúvidas sobre o nosso futuro e as escolas do Politécnico. Espero que os próximos dias continuem a ser interessantes e que continue a aprender mais coisas e divertir-me um bocado!”

Daniela, 17 anos


 

O que escondem as câmaras de televisão?

 

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À tarde, foi a vez da Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC) mostrar como se faz televisão. No estúdio de televisão da ESEC, um lugar mágico para os alunos de Comunicação Social da escola, os participantes exploraram os bastidores da produção audiovisual, das câmaras à iluminação, passando pelo som. “Nunca tinha visto as câmaras de perto, não conhecia os bastidores nem como se fazia televisão”, disse Maria Silva, de Lisboa. Também houve espaço para brincar ao “Quem quer ser jornalista?”, numa tarde de descoberta e criatividade.

 

"Crazy Step" no Pavilhão da ESEC

 

Ainda na ESEC, os cursos de Artes, Teatro e Comunicação deram a conhecer o seu trabalho e saídas profissionais. O curso de Comunicação Organizacional dinamizou um jogo de marcas, onde os participantes distribuídos por várias equipas, adivinharam logótipos e símbolos com gestos e pistas visuais, uma atividade que mostrava a importância das marcas para este curso.

Mas o verdadeiro “cardio” do dia aconteceu no pavilhão desportivo da escola, com uma sessão de dança em grupo – o “Crazy Step” –, que trouxe energia e movimento ao fim da tarde. Apesar do calor que se fez sentir, foi um verdadeiro momento de diversão, espelhado nos rostos de cada um. Na Politénico 4me, o desporto não acaba aqui…Amanhã vamos até aos verdadeiros campos de treino!